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Crítica artística






"A composição intitulada La Mousmé, também conhecida como La Mousmé Sentada em uma Cadeira, é uma obra de Vincent van Gogh, pintor holandês, tido como uma das figuras mais famosas e influentes da história da arte ocidental, embora em vida tenha vendido um único quadro. ... O artista inspirou-se na leitura da novela “Madame Chrysanthème”, e em obras japonesas para criar esta pintura. A garota, portanto, é uma japonesa. A novela, popular à época, narrava o romance entre um francês e uma japonesa (Mousmé) e acabou despertando o fascínio do povo francês, inclusive o do artista, pela arte japonesa (japonismo).
A menina encontra-se em primeiro plano, sentada numa cadeira de braços. O fundo da pintura é um verde-claro que contrasta com os tons de azul e laraja usados em sua vestimenta. Ela usa saia e blusa de gola alta, enfeitada com uma carreira de botões vermelhos. Seu rosto sério, extremamente bem modelado, repassa confiança. Assim como o galho de oleandro (espirradeira) ele também se encontra florindo em sua adolescência. Não fica claro a simbologia das flores na pintura, contudo, o artista esteve ligado a crenças panteísticas e estas podem ser uma alusão ao ciclo de vida e morte."


UM OLHAR PARA A ARTE CONTEMPORÂNEA: GORDON MATTA-CLARK E O CONCEITO DE ANARQUITETURA
17 JUN 2017
Com Sofia Ponte, investigadora.

Ao longo desta conversa, pretende-se estabelecer um espaço de troca de ideias e de colocação de questões sobre temas relacionados com a noção "anarquitetura" desenvolvida por G.Matta-Clark na década de 1970. A sua atividade teve o mérito de renovar as possibilidades de interdependência entre prática artística e arquitetónica e de comentar os interstícios do desenvolvimento urbano da época. Matta-Clark pertence a uma geração de artistas conceptuais que reformula, manipula e intervém sobre o ambiente à sua volta com o propósito de desestabilizar o território convencional da arte e da não-arte. 

Acesso: mediante aquisição de bilhete Museu e Parque (emitido no dia)
Lotação: 25 pessoas
Sofia Ponte (n. 1978, Lisboa) Doutorada na Faculdade de Belas Artes, Universidade do Porto (FBAUP) com a tese Transformar Arte Funcional em Objeto Museal (2016). Leciona teoria de Arte Contemporânea e áreas afins na FBAUP desde 2011. Foi bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) entre 2012-2016. Completou o Mestrado em Cultura Visual na Escola de Arquitetura e Planeamento do MIT em 2008, e licenciou-se em Escultura na FBAUP em 2001. Investigadora integrada do 2iADS - Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade.



Como manifestar a opinião própria:

Eu acho / julgo/ creio / penso  que
Eu prefiro/preferes
Gosto / adoro / aprecio / alinho (curto) >< odeio / detesto

Orientar:

Cá para mim
(Do que) Eu gosto é


dar nas vistas, pôr a ênfase em
surpreender, espantar, fazer impressão, 
fazer espécie,  «fazer confusão; causar estranheza».
fazer espécie (a alguém) «chamar muito a atenção».

criar, criativo
magia, mistério, segredo/ secreto, obscuridade/escuridão (escuridade)

performance(s), instalações,  acções, peças teatrais

Palco, montra, quadro, (e)moldura(r),

cena, encenador, encenar
Linguagem, sintaxe, aparência, vazio,
beleza, fealdade, malvadez, ternura, luta, tendência

cor, colorir, cromático, a cores, a preto e branco

bom, lindo, fixe, giro, porreiro, ... / mau, ruim, corriqueiro, simplório, singelo, insosso, sem graça. sensaborão, sonso, grosso, grosseiro... / raro, único, requintado, chique

estilo apurado // espontâneo, descontraído,

espantoso, surpreendente, cativante, comovente 
(: patético, tocante!) , meigo, afável, terno, piegas, lamechas, bajoujo
espetacular, extraordinário, interessante,

/ aborrecedor, cansativo, medonho (cfr. amedrontado), estarrecedor, chato, 
uma maçada!, péssimo,

pateta, parvo, tonto, tolo

à toa, ao acaso, sem reflexão nem tino, ao calhas

bombástico, espalhafatoso, extravagante, empolado (estilo pomposo, afetado)
(cfr. empoleirado "fig. em posição de destaque ou de autoridade. Altaneiro, soberbo")







Tento resgatar conexão com a natureza que as grandes cidades perderam. (Vitché)
O paulistano Vitché é mais um desses maravilhosos artistas, que além de botar cores na rua, traz junto um universo lúdico, que encanta adultos e crianças que veem suas pinturas, mas que também chama a atenção desses para os problemas do mundo moderno. Ele alia à arte plástica a magia do circo, com suas figuras delicadas e sensíveis. Além de grafiteiro, Vitché é também escultor, ilustrador e pintor. É um dos principais precussores da arte do grafite no país.
Vitché começou rabiscando com giz o asfalto de sua cidade. Assim como o mundo do circo, seu universo artístico é também vasto, com inúmeros palcos. Trabalha em muros, paredes, madeira, escultura e tela. Nas suas obras primorosas e sensíveis há a predominância das cores preta, vermelha, branca e prata, que simbolizam os mais diferentes sentimentos, como alegria, tristeza, paz, raiva, esperança, etc. As máscaras estão muito presentes no seu trabalho, personificando a superficialidade que há nas pessoas, indiferentes à natureza e ao próprio sofrimento do outro.
Vitché, que possui uma grande preocupação com a natureza, começou a trabalhar nesse campo na década de 1980, alcançando um lugar de destaque entre os grandes artista urbanos do país. É reconhecido nacional e internacionalmente, possuindo vários trabalhos expostos em vários países, como Estados Unidos, países da América Latina e da Europa. Não há como não se quedar diante do encantamento de seu trabalho.








Porto alternativo

Filme intimista que tem a cidade do Porto como ponto de encontro entre Jake e Mati, dois jovens em busca de si mesmos que se encontram casualmente várias vezes, até estabelecerem contato de onde nasce uma paixão bonita, que o realizador Gabe Klinger filma com a mesma beleza com que é filmada a cidade do Porto, ao som da música blues de John Lee Hooker e dos solos de piano de Tsegué-Maryam Guèbrou. A ação decorre de uma forma suave, com pormenores como o som do vento e os longos olhares entre os dois protagonistas. As cenas íntimas são filmadas sem falsos pudores, mas com beleza e arte, com mérito para os atores Anton Yelchin e Lucie Lucas que enchem o écran e nos lembram que a felicidade são momentos que tentamos prolongar no tempo.


















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