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Ter duas línguas-mãe ajuda a manter o cérebro jovem




Ser bilingue dá jeito em qualquer circunstância da vida. Mas ter duas línguas-mãe ajuda a manter o cérebro jovem, de acordo com um estudo canadiano divulgado recentemente.

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Desde o nascimento que os idosos bilingues apresentaram um menor declínio mental associado à idade se comparados com os idosos que falavam apenas um idioma.


Os testes, realizados em pessoas que foram criadas a falar inglês e francês, ou inglês e tamil, sugeriram que o facto de ter de administrar duas línguas mantém a mente ágil e pode ajudar a evitar a deterioração mental provocada pelo envelhecimento, afirmaram os investigadores.



No trabalho publicado na revista Psychology and Aging, Ellen Bialystok, da Universidade York, no Canadá, e os seus colegas disseram ter testado 104 adultos monoglotas e bilingues entre 30 e 59 anos e 50 idosos entre 60 e 88 anos.



Para tal, usaram um teste que mede o tempo de reacção para tarefas cognitivas, como reconhecer em que parte de um monitor aparece um quadrado colorido. Todos os bilingues, tanto os mais novos quanto os mais velhos, foram mais rápidos no teste, relatou Bialystok.
«Comparamos pessoas que, até onde podíamos saber, eram exactamente iguais», disse Bialystok. Todos tinham o mesmo nível de escolaridade; as mesmas notas nos testes cognitivos; o mesmo desempenho em testes de memória e também em testes de vocabulário de inglês.



Metade dos avaliados foi educada em francês ou tamil em casa, enquanto falava inglês fora de casa. «No grupo monoglota, as diferenças entre os adultos mais jovens e os mais velhos correspondiam ao declínio observado em estudos anteriores», explicou a especialista, acrescentando que em bilingues idosos o declínio foi, drasticamente menor.



O teste não incluiu pessoas que se tornaram fluentes numa segunda língua mais tarde, pelos estudos. «Não é um talento», justifica Bialystok, e sim a necessidade de trabalhar com duas línguas desde a primeira infância.
A cientista afirmou que em estudos anteriores com crianças sugerem que essas circunstâncias criam uma alteração no processamento de informação pelo cérebro. Apesar de não ter incluído aqueles que aprenderam uma segunda língua mais tarde, Bialystok acredita que aprender novos idiomas só beneficia o cérebro. «Línguas são sempre boas - quanto mais línguas melhor». 
Traduzido e adaptado por:
Paula Pedro Martins
Jornalista
MNI-Médicos Na Internet

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