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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2020

Escrito desde o confinamento

Desde a segunda semana de março de 2020, fomos elaborando este escrito, fruto da cocriação e dos momentos difíceis que vivemos. Neste sentido é um contributo vivo e fugidio,  peremptório, momentâneo, provisório, temporário e transitório.    Nasceu em potência mas foi evoluindo como uma corrente sem elos através de uma dúcia de criadores companheiras que emprestaram o seu tempo para deixar correr a tinta, seiva coletiva esbatida pelas horas de agonia e desesperança, sem um norte nem um título, aos solavancos.   N ão somos o contador, nem o professor, nem o reformado, nem o engenheiro de software Também não o escritor nem o leitor deste conto. Ou pelo menos não somos da maneira como imaginávamos. Não estamos separados nem isolados, encontramo-nos em estado de fluxo. Estamos feitos de elementos que dançam. Como tudo o resto somos ao mesmo tempo presença e separação. Somos como as janelas daquela quinta em que vivi há muitos anos, os seus vidros pareciam tão sólidos como os de qualquer out